A Unicamp em números



A Unicamp em números
A Unicamp em números

Informações gerais sobre a Unicamp


Informações extraídas do Anuário Estatístico da Unicamp de 2015

Base de Dados 2014





O Anuário Estatístico da UNICAMP tem como objetivo apresentar à comunidade acadêmica e à opinião pública em geral um panorama dos principais indicadores de desempenho da instituição nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Trata-se de um documento que reúne dados quantitativos numa seriação histórica que remonta, sempre que possível, ao início da vigência da autonomia plena, em 1989. Nesta edição, foram inseridos os dados relativos ao ano de 2014, compreendendo um conjunto de informações atualizadas que permitem a análise do desempenho da Universidade em suas diversas frentes de atuação.

Os dados aqui reunidos podem ser consultados por meio desta edição impressa e de sua versão eletrônica, disponível no site da Assessoria de Economia e Planejamento (AEPLAN), responsável pela compilação e organização dos indicadores. O trabalho está distribuído em 17 seções, permitindo o acesso a informações que traduzem a dinâmica institucional de forma objetiva, incluindo indicadores sobre orçamento, vestibular, inclusão social, graduação, pós-graduação, produção científica, extensão, internacionalização, ensino técnico, inovação tecnológica e recursos humanos, entre outros.

No ano de 2014 – base deste Anuário – a UNICAMP contava com 33.634 alunos matriculados em 66 cursos de graduação e 153 programas de pós-graduação oferecidos nos campi de Campinas, Piracicaba e Limeira. Seus 1.795 docentes, dos quais 99% com titulação mínima de doutor e 93% atuando em regime de dedicação exclusiva, seguiram liderando a produção per capita de artigos científicos publicados em revistas internacionais indexadas, com o número de publicações por docente chegando a 1,8. Esse indicador mantém a UNICAMP como a primeira universidade estadual paulista em produção per capita.

Na graduação, o número de alunos matriculados subiu de 18.338 em 2013 para 18.698 em 2014. Houve ainda avanços significativos no vestibular, com destaque para o Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS), que aumentou a bonificação concedida a estudantes que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas. Com a alteração, a pontuação foi dobrada, passando de 30 para 60 pontos a mais na nota final do vestibular. Já os estudantes de escolas públicas autodeclarados pretos, pardos e indígenas (de acordo com a nomenclatura utilizada pelo IBGE) passaram a receber, ao final da segunda fase, além dos 60 pontos, outros 20 (antes eram 10), pela cor/etnia, totalizando 80 pontos.

Como resultado das ações adotadas em 2013 visando a ampliação da inclusão social na UNICAMP, houve um aumento de 20% no número de estudantes oriundos da rede pública matriculados na graduação. Em 2014 a UNICAMP recebeu 37% de matriculados vindos de escolas públicas, contra 30,9% em 2013. O crescimento do número de estudantes egressos da rede pública foi constatado inclusive em cursos de alta demanda. Na Medicina, curso mais concorrido, com 145 candidatos por vaga, o número de matriculados de escola pública dobrou em relação ao ano anterior, passando de 14,5% para 33,3%.

Na pós-graduação, praticamente metade dos cursos (49,52%) apresenta nível de excelência internacional, melhor resultado obtido por uma universidade brasileira até o momento. Esse é um dos vários indicadores positivos relacionados ao desempenho da Universidade nesse segmento apontados pela Avaliação Trienal (2010-2012) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Segundo o levantamento, dos 134 cursos da instituição avaliados, 32 receberam conceito 7 e outros 34 referência 6, os mais altos da escala empregada pela CAPES. Além disso, outros 37 cursos mereceram nota 5, o que representa um padrão muito bom de qualidade.

Tomando-se por base levantamentos do Institute for Scientif c Information (ISI), dos Estados Unidos, que monitora dez mil revistas internacionais especializadas, a produção científ ca da UNICAMP manteve em 2014 a tendência de crescimento contínuo experimentada desde 2002. Note-se que essa expansão se dá, ao longo dos anos, com um número estável de docentes/pesquisadores. Em relação a 1989, ano da conquista da autonomia, a comparação mostra um crescimento notável de produtividade – de 0,2 para 1,8 artigos per capita por ano – sobretudo quando se considera que a UNICAMP experimentou, nas últimas duas décadas, uma redução no seu corpo docente.

Além do reconhecido destaque no cenário nacional, o desempenho da instituição também vem repercutindo internacionalmente. Em 2014, a UNICAMP manteve a mesma posição registrada em 2013, na faixa que vai do 301º ao 350º lugar, no ranking internacional de instituições de ensino superior da publicação britânica Times Higher Education (THE). A UNICAMP também manteve-se na 15ª posição, a mesma de 2013, do ranking internacional de jovens universidades elaborado pela consultoria QS Quacquarelli Symonds, que contempla as universidades criadas há menos de 50 anos.

Outro aspecto a ser mencionado é o notável desempenho da UNICAMP no ambiente de inovação nacional. Solidificando sua atuação nessa área, a Universidade, com o apoio de sua Agência de Inovação (INOVA UNICAMP), registrou 77 pedidos de patentes em 2014, o que a coloca em posição de destaque no cenário nacional.

Outros números poderiam ser alinhados, denotando crescimento qualitativo e quantitativo, mas é preferível remeter ao próprio Anuário, cujo conteúdo constitui importante base de informação para a comunidade da UNICAMP e para a sociedade em geral, não apenas como reflexo dos níveis de produtividade e desenvolvimento acadêmico, científico e administrativo da Universidade, mas também como valioso instrumento para o planejamento estratégico da instituição.

José Tadeu Jorge
Reitor