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Unicamp é única brasileira das cem melhores universidades com menos de 50 anos

Lista aponta universidades com potencial para se tornar nova geração de Harvard ou Oxford

29/04/2015 - atualizado em 29/03/2016
Vista aérea da Unicamp, que também é a única sul-americana e integrando Brics no ranking - Antoninho Perri / Divulgação

RIO - A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é a única brasileira a integrar o ranking das cem melhores instituições de ensino superior do mundo com menos de 50 anos de existência, ocupando a 42ª posição. O levantamento divulgado nesta quarta-feira pela revista britânica Times Higher Education (THE) mostra nomes globais com potencial para ser a próxima geração de Havard ou Oxford. Em primeiro lugar está a Escola Politécnica Federal de Lausana, na Suíça, que inverteu de posição com a Universidade de Ciência e Tecnologia de Phang, na Coreia do Sul.

Confira o ranking completo com as cem melhores universidades.

Para fazer o levantamento, foram levados em consideração citações das instituições que permitiam avaliar a reputação das mesmas em itens como internacionalização, qualificação do corpo docente e inovação. A Austrália é o país com o maior número de instituições mencionadas no ranking geral (17), seguida pelo Reino Unido (16). Na sequência aparecem Alemanha e Estados Unidos com o mesmo número de universidades cada (7).

A Unicamp também é a única sul-americana e representante das nações emergentes que formam o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) mencionada no levantamento. Entretanto, ela regrediu em relação ao levantamento anterior, quando ocupou a 37ª posição. Em 2013, aparecia no 28º lugar.

Para o editor do ranking da THE, Phil Baty, é importante para o Brasil estar representado no ranking. Mas, levando-se em consideração a dimensão do país, poderia haver mais menções.

- Se o Brasil não trabalhar para manter a dinâmica gerada por programas importantes, como o Ciência sem Fronteiras, corre o risco de perder espaço e ser ultrapassado por outras economias em desenvolvimento que estão fortemente focadas na educação superior - afirma.


Além de afirmar que as universidades brasileiras precisam ser mais internacionalizadas, Baty também comentou que o país também precisa assegurar que as universidades tenham estruturas de gestão mais simplificadas e dinâmicas:

- Para ser uma universidade de topo, é importante garantir que os gestores sejam livres para liderar e tomar decisões estratégicas oportunas sem esbarrar em burocracia.

Por meio de nota, a Unicamp atribuiu o resultado ao modelo de universidade implantado desde a fundação da instituição, em 1966, fundamentado no respeito à diversidade das diferentes áreas do conhecimento e na pluralidade de opiniões típicas do meio acadêmico.

"Esse modelo contempla o desenvolvimento, de maneira integrada e equilibrada, e em seu mais alto nível, das atividades de formação de pessoas por meio do ensino de graduação e de pós-graduação, de geração de conhecimento novo por meio da pesquisa e das relações amplas com a sociedade", afirma o texto.


EXEMPLOS PODEROSOS

Ao todo, 28 nações aparecem no ranking geral. Entre os países representados no top dez, quatro são da Ásia Oriental, com duas universidades da Coreia do Sul, uma de Cingapura e outra de Hong Kong.

- As universidades no ranking provam que o ensino de classe mundial e de pesquisa não é uma exclusividade de uma elite antiga. Algumas dessas instituições alcançaram em questão de décadas o que algumas instituições levaram séculos para fazer - pontuou Phil Baty. - Elas servem como exemplos poderosos a serem seguidos.

Fonte: O GLOBO

Fonte: O GLOBO

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