O Mandarim

Uma história da infância da Unicamp
Por Estáquio Gomes



Capa do Livro O Mandarim O Mandarim

O Mandarim

Uma história da infância da Unicamp

O Jornal da Unicamp trouxe, em sua edição semanal, um ou mais capítulos do livro O Mandarim. História da infância da Unicamp. O autor é o jornalista Eustáquio Gomes, coordenador de imprensa da Universidade desde 1982. A publicação do livro em fascículos e sua posterior edição impressa entraram no contexto das comemorações dos 40 anos da Unicamp, celebrados em 2006.

Capítulo 1 O dia em que Zeferino não embarcou num cruzeiro Zeferino Vaz chegou a Campinas nos anos 60. Catedrático da USP, ele se intitulava ironicamente "O Mandarim", numa alusão a sua cruzada contra a cátedra
Capítulo 2 ?Prefiro plantar perobas a plantar couves?. Zeferino garoto: esporte, teatro e cinema com Rodolfo Mayer (Foto: Acervo Arquivo Central (Siarq) Unicamp)
Capítulo 3 Flores para o pequeno homem de sombra longa Zeferino entre Alexander Fleming e Paulo Gomes Romeo, em Ribeirão Preto, na década de 50 (Foto: Acervo Arquivo Central (Siarq) Unicamp)
Capítulo 4 De como Zeferino se coloca contra a instalação da faculdade de medicina e se torna persona non grata na cidade Antonio Barros de Ulhoa Cintra profere aula solene de instalação da Faculdade de Ciências Médicas (Foto: Acervo Arquivo Central (Siarq) Unicamp)
Capítulo 5 De como, no apagar das luzes do Governo Carvalho Pinto, Campinas é atendida com muito mais do que havia sonhado Zeferino Vaz, como inventor na UnB, recebe visita do embaixador Lincoln Gordon: 15 meses produtivos e contraditórios (Foto: Acervo Arquivo Central (Siarq) Unicamp)
Capítulo 6 Zeferino acusa o ministro do Trabalho de Jango de fomentar greves e justifica desse modo seu apoio ao golpe militar Tanque nas ruas em abril de 1964: em artigo, Zeferino Vaz justifica porque "um pacífico homem de ciência" foi compelido a buscar a derrubarda de um estado de direito (Foto: Acervo Arquivo Central (Siarq) Unicamp)
Capítulo 7 Zeferino ?cai para cima? ao perder uma eleição O geneticista Bernardo Beiguelman nos tempos heróicos da instalação da Faculdade de Medicina (Fotos: Acervo Arquivo Central (Siarq) Unicamp)
Capítulo 8 Campus começa a ser plantado em um canavial Aspecto da avenida que hoje liga Barão Geraldo ao campus central da Unicamp: primeiros tempos (Fotos: Acervo Arquivo Central (Siarq) Unicamp)
Capítulo 9 Universidade tem história tardia no país 5 de outubro de 1966: o presidente Castelo Branco, com Zeferino ao lado, assina a “certidão de nascimento” do campus de Campinas (Fotos: Acervo Arquivo Central (Siarq) Unicamp)
Capítulo 10 Cientistas chegam de toda parte e se acotovelam nos corredores de um antigo colégio da rua Culto às Ciências O antigo Colégio Bento Quirino, hoje Cotuca, onde foram instalados os primeiros laboratórios (Fotos: Acervo Histórico do Arquivo Central (Siarq))
Capítulo 11 Em que o reitor revela seu talento para a publicidade e enfrenta sua primeira rebelião de alunos Físicos do grupo da cooperação Brasil-Japão em raios cósmicos no porão do Colégio Bento Quirino, em 1969
Capítulo 12 Zeferino convive com o fenômeno das comissões paritárias e visita seus estudantes presos no Congresso de Ibiúna Estudantes são detidos durante invasão da Faculdade de Filosofia da USP, na Rua Maria Antônia (Foto: Reprodução/Arquivo Edgard Leuenroth)
Capítulo 13 Zeferino endurece o jogo e o general Valverde comparece a uma reunião com um revólver na pasta O físico César lattes: cinzeiro atirado contra o general de brigada
Capítulo 14 José Fonseca Valverde, phD por Stanford, acusava Zeferino de ser complacente com a esquerda Da esq. para dir., Zeferino, o então prefeito de Campinas Lauro Péricles Gonçalves,o presidente Médici e o ex-reitor da PUC-Campinas Benedito Barreto Fonseca (Fotos: Acervo Histórico do Arquivo Central (Siarq))
Capítulo 15 Como livrar-se de um homem do sistema. "Comandante, o senhor entende de caserna; de universidade entendo eu" Antonio Augusto Almeida: queixas ao reitor contra o general
Capítulo 16 Zeferino põe em marcha sua máquina de produzir ciência Zeferino Vaz em mesa-redonda na TV Cultura, no fim da década de 70 (Fotos: Acervo Histórico do Arquivo Central (Siarq))
Capítulo 17 Diferença de conceitos gera primeira conflito Belluzzo: atraído pelas idéias desenvolvimentistas de Dilson Funaro
Capítulo 18 Embate entre governo e esquerda armada altera cotidiano do campus O governador Paulo Egydio e Zeferino entre o prefeito de Campinas, Francisco Amaral, e o diretor da Medicina, José Aristodemo Pinotti, na década de 70 (Fotos: Acervo Histórico do Arquivo Central (Siarq))
Capítulo 19 Problemas de saúde levantam dúvidas sobre continuidade do ?mandarim?. Grupo de notáveis pede reformas estruturais e passa a questionar duração do mandato O campus central da Unicamp no início da década de 70: as primeiras unidades e, ao fundo, o Ciclo Básico
Capítulo 20 Vazio regimental abre caminho para a primeira grande crise Gleb Wataghin descerra placaque dá seu nome ao Instituto de Física
Capítulo 21 Rebeldes discutem reforma. Mandarim põe as cartas na mesa Roxo Moreira, proprietário do Diário do Povo na década de 70: inimigo declarado de Zeferino, abriu as páginas do jornal a seus críticos (Foto: Neldo Cantanti - RAC Diário do Povo)
Capítulo 22 O mandarim dirige com mão de ferro uma reunião do Conselho Zeferino profere a aula inaugural de 1971 tendo ao fundo o plano diretor da Unicamp. A aula ocorreu no Cine Ouro Verde, no Centro de Campinas, pois a universidade ainda não contava com salão adequado para isso (Fotos: Acervo Histórico do Arquivo Central (Siarq))
Capítulo 23 Resistência é dissolvida, rebeldes se dispersam e Zeferino triunfa mais uma vez Primeiro concerto público do Coral Unicamp, em 16 de novembro de 1971, com regência do maestro Benito Juarez
Capítulo 24 Fator Del Bosco complica equação política do mandarim Del Bosco Amaral, que acusava Zeferino de “dirigir a Unicamp como uma propriedade particular” (Fotos: Acervo Histórico do Arquivo Central (Siarq))
Capítulo 25 Debelada a crise, o mandarim colhe seus primeiros louros Aspecto da área central do campus em meados da década de 70, com o Ciclo Básico em primeiro plano
Capítulo 26 De como a Unicamp abriga cinco alunos expulsos do ITA, um estudante de ciências sociais é preso e torturado e Zeferino resgata do Doi-Codi um professor de história Estrelas do seminário internacional de 1975. Da esquerda para a direita: Arno Mayer, Eric Hobsbawm, Rudolph Bell, Guillermo O’Donnell, Rudolph de Jong, Kenneth Ericsson e Juan José Linz (Fotos: Acervo Histórico do Arquivo Central (Siarq))
Capítulo 27 A caminho da compulsória, o mandarim prepara sua retirada Zeferino reúne-se com autoridades após inauguração do centro de saúde-escola de Paulínia, criado com apoio da Fundação Kellogs
Capítulo 28 Ao vetar os dois primeiros nomes da lista, governador escolhe quem não tinha pretensão ao cargo: o dentista Plínio Alves de Moraes. Zeferino caminha na praça central do Básico em abril de 1978, logo após deixar a cadeira de reitor (Fotos: Acervo Histórico do Arquivo Central (Siarq))
Capítulo 29 Plínio assume; Zeferino desce as escadas da reitoria Zeferino passa o cargo a Plínio Alves de Moraes: advertência contra as “forças internas”
Capítulo 30 Magnânimo, Plínio assina a contratação do anistiado Paulo Freire, que dois anos depois seria símbolo do movimento de resistência O educador Paulo Freire desembarca do exílio em 1979: símbolo de resistência na Unicamp (Reprodução: Paulo Freire - Uma Bibliografia)
Capítulo 31 Sob o vazio regimental choca-se o ovo da serpente O governador Paulo Maluf: a aversão dos professores por ele era plenamente correspondida
Capítulo 32 Para reaver maioria, Plínio exonera diretores e decreta intervenção Debate de reitoráveis no prédio do Ciclo Básico no início de outubro 1981: 17 candidatos reivindicavam a cadeira de reitor no contexto de um forte movimento pela democratização interna que refletia o clima de distensão política no país
Capítulo 33 Resistência se organiza e interventores não conseguem assumir Assembléia de professores, estudantes e funcionários no prédio do Ciclo Básico, no terceiro dia da intervenção. “O jeito é partir pro pau”, diz a faixa (Foto: Acervo Histórico do Arquivo Central (Siarq))
Capítulo 34 Terceiro reitor é escolhido em clima de conflagração Plínio, o reitor, ao sair de uma reunião no auge da crise: recuo inevitável
Capítulo 35 Pinotti toma posse e assume compromisso de ?integrar conflitos? O filósofo Rubem Alves, que foi à posse de Pinotti vestindo uma túnica de senador romano