Vida 

Espírito Santo

Um dia, (em 1927?) deu a louca em Sérgio. Distribuiu os livros entre os amigos e aceitou a proposta para dirigir o jornal "O Progresso" em Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo. Lá, era o escreve-tudo, suprindo-se ainda com notícias e clichês do "A Noite", do Rio. Por causa de "O Progresso", tornou-se conhecido como Dr. Progresso, e assim o chama, Rubem Braga.

Morava numa pensão, onde morava também José de Magalhães Bravo, genro da proprietária e diretor do Banco Pelotense. Enquanto Auro Monjardim dirigia o Banco Espírito Santo. Bom comparsa era, igualmente, o coronel Ricardo Gonçalves, presidente da Câmara Municipal.

Certo dia, procuravam um cidadão formado em Direito para substituir o promotor, em júri na cidade de Muniz Freire. Descobriram Sérgio, que, além de aventurar-se numa acusação jurídica sem o respaldo de um só livro de Direito, enfrentou caminhada de seis horas em lombo de burro. Claro que os dois assassinos foram absolvidos.

Até hoje Sérgio se diverte rememorando os tempos de Cachoeiro. Namorava, dançava e estabelecia enormes confusões entre as duas facções políticas. Ambas Monteiro. Porém uma de Bernardo Monteiro, outra do Jerônimo.

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