Vida 

De novo no Rio

Voltando do Espírito Santo, Sérgio retomou o trabalho na United e no Jornal do Brasil (ou "O Jornal"), assinando reportagens, entrevistas (às vezes fora do Rio), e uma crônica diária, "O Dia dos Senadores". Um dos companheiros de imprensa, no Senado, era Barreto Leite, escrevendo para outro jornal.

Aníbal Machado era chefe de gabinete do Viana do Castelo, durante a presidência Washington Luís. Dava uma ajuda aos amigos, incumbindo-os de tarefas extras. Foi assim que Sérgio fez parte de bancas examinadoras em ginásios de Niterói, Lorena e 7 Lagoas. Sete Lagoas via Belo Horizonte, onde os irmãos de Aníbal o hospedaram em casa do pai, o velho coronel Virgílio Machado.

Sérgio, no Rio, recomeçou a comprar livros. Foi o princípio de sua biblioteca de hoje. E retomou logo os convívios interrompidos pela temporada capixaba.

Foi por esse tempo que apareceu Gilberto Freyre, com a invenção "Os Novos" do Piauí (Gomes Sampaio, Esmeraldino Olympio, etc.). Gilberto não costumava demorar-se no Rio porque era chefe de gabinete do Estácio Coimbra, em Pernambuco. Ia e vinha. Mas a brincadeira foi aproveitada por Rodrigo, Prudente, Alcântara Machado e Sérgio, e publicada na "Revista do Brasil". A "Revista" vivia, então sua 2ª fase, com o título comprado de Lobato por Chateaubriand. Nela, Rodrigo era secretário, Prudente seu auxiliar e Sérgio colaborador.

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