Institucionalização

A institucionalização de ensino e pesquisa sobre a temática ambiental e, consequentemente, sobre as mudanças climáticas, acompanha, de certa forma, a institucionalização da própria Unicamp. Isso veio em 1982, com a criação do estatuto, políticas e criação de diversos centros e núcleos de pesquisa, com ênfase na interdisciplinaridade.  Vale destacar que, no Brasil, a primeira resposta institucional ao aquecimento global foi garantida pela Lei 12.187/2009 (alterada pela Lei 14.904/2024), que instituiu a Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), e pela Lei 12.114/2009, referente à criação do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). 

A seguir estão alguns exemplos de ações institucionais levantadas até 2010 e que, conforme já explicitado, não esgotam o tema proposto neste eixo.

 


post3 Calourada arte 29fevCriação de centros e núcleos de pesquisa interdisciplinares

No bojo das revisões estatutárias e políticas de institucionalização da Unicamp, a partir de 1982 diversos centros e núcleos de pesquisa na área ambiental foram criados. Entre eles, estão o Núcleo de Ecologia Humana em 1982, que passa a vigorar, em 1987 com o nome Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam); o Núcleo de Estudos em População em 1982; o Centro de Pesquisa em Agricultura (Cepagri) e o Núcleo de Estudos Amazônicos (NEA). Surgia uma nova forma de estreitar laços com a comunidade externa e aglutinar pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento, colaborando nas soluções de problemas conjunturais da sociedade.

 

   

 

 

 

 


post2 Calourada arte 26fev

O cuidado com as áreas verdes do campus

Com vistas à preservação de espécies vegetais, mas também como base de programas didáticos, de pesquisa científica e de educação ambiental, além de constituir área de lazer para fruição da comunidade universitária, foi criado, em 1983, o Parque Ecológico da Unicamp. Dentro do espaço, normas institucionais também estabeleceram a criação do jardim botânico, implantação de viveiros de plantas e nichos ecológicos. Os trabalhos foram coordenados pelo botânico Hermógenes de Freitas Leitão Filho. Leia mais na reportagem completa destacada na publicação.

 

 

 

 

 

    


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A sustentabilidade inserida na política de extensão da Unicamp

 

De acordo com dados do Relatório de Gestão da Unicamp (2005-2009), nesse período a extensão da Universidade passou a contar com um conjunto de  normas legais elaboradas e aprovadas pelo Conselho Universitário, pela Comissão de Ensino e Pesquisa e pelo próprio Conselho de Extensão. Essa política de extensão da Unicamp também abrangeu diversas iniciativas na área ambiental. Um exemplo foi o “Projeto Sustentar”, com a realização anual de um fórum social para o desenvolvimento sustentável, e dois convênios para a implantação de hortas comunitárias em áreas públicas e para a instalação de um mercado municipal de alimentos orgânicos. Em 2007, a Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC), ligada à então Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários - atual Pró-reitoria de Extensão, Esporte e Cultura (ProEEC) - criou a área de Educação Socioambiental, a fim de agregar e potencializar os projetos já desenvolvidos com coletivos de Campinas e de Limeira.

 

 

 


MC livraria texto

Participação da Unicamp em programas em conjunto com outras instituições

Em 2012, a Unicamp passou a integrar, com três projetos, o Programa Fapesp de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, cujo objetivo foi desenvolver trabalhos relacionados a avaliações de risco e estratégias de mitigação e adaptação. Projetar cenários para o setor sucroalcooleiro até 2050, visando definições de políticas públicas é o intuito de projeto coordenado pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp, com suporte da Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa (Cocen). No documento foram apresentadas 37 publicações, entre teses e artigos, além dos resultados de uma série de reuniões com os grupos envolvidos. Outro resultado foi a criação de um website que divulga as ações do projeto e funciona como um banco de dados para trocas de informações entre as áreas.