Memória da Unicamp

 


A Unicamp foi oficialmente fundada em 5 de outubro de 1966, dia do lançamento de sua pedra fundamental. Trata-se de uma instituição jovem que já conquistou forte tradição no ensino, na pesquisa e nas relações com a sociedade. Nasceu a partir de um projeto moderno, organizada à volta de institutos básicos e faculdades. Todos os anos está entre as melhores do país e da América Latina, segundo diversos rankings nacionais e internacionais.

Em 9 de setembro de 1965, o Conselho Estadual de Educação designou a Comissão Organizadora da Universidade de Campinas com a finalidade de estudar e planejar a gradativa formação e instalação de suas Unidades, uma vez que, somente a Faculdade de Medicina estava em funcionamento. A Comissão era composta pelos professores Zeferino Vaz (presidente), Paulo Gomes Romeo e Antonio Augusto de Almeida. Como fruto dos trabalhos da Comissão, a pedra fundamental da Universidade foi lançada numa gleba de 30 alqueires, a 12 quilômetros do centro de Campinas, doada por João Adhemar de Almeida Prado. Com a aprovação do relatório final da Comissão e a nomeação de Zeferino Vaz como reitor, a Universidade entrou na sua fase real de instalação.  O Conselho Estadual de Educação autorizou o funcionamento dos Institutos de Biologia, Matemática, Física e Química e das Faculdades de Engenharia, Tecnologia de Alimentos, Ciências e Enfermagem, e os Colégios Técnicos. Hoje a  instituição tem campi nos municípios de Limeira, Piracicaba e Paulínia, além de duas escolas técnicas, Cotuca e Cotil, localizadas respectivamente em Campinas e Limeira.

A universidade cresceu muito rapidamente entre as décadas de 1970 e 1990 com a criação de novos institutos e faculdades. Com o falecimento de Zeferino Vaz, em 1981, o campus recebeu o nome dele. Em 1986, o recém-criado Conselho Universitário substituiu o Conselho Diretivo anterior como órgão máximo da universidade. O vestibular foi reformulado, houve a expansão dos laboratórios e a criação das primeiras unidades de moradia estudantil. A partir da década de 1990, houve crescimento contínuo em várias áreas e expansão de cursos noturnos, agora com nova estrutura administrativa e autonomia. Na década de 2000, a Unicamp teve consolidação total como um dos principais centros de pesquisa e ensino na América Latina. Hoje, de acordo com o Anuário Estatístico 2020, são aproximadamente 37 mil alunos matriculados em 65 cursos de graduação e 158 programas de pós-graduação. A Unicamp tem quatro grandes unidades hospitalares, em Campinas e fora dela, sendo o maior centro de atendimento médico do interior de São Paulo, cobrindo uma região com 90 municípios e mais de cinco milhões de habitantes. A participação da Universidade também é significativa na área cultural, extensão, formulação de políticas públicas e inovação.

O AC/SIARQ, desde sua criação, reúne, trata e dispõe para acesso documentos produzidos e recebidos pelos órgãos da Unicamp, em diversos suportes. A preservação desse patrimônio arquivístico e da memória institucional é parte de sua missão. Documentos, fotografias e depoimentos e informações sobre esse período de estruturação da Universidade foram compilados e integram a galeria de memórias a seguir.

BIOGRAFIAS DE REITORES E RELATÓRIOS DE GESTÃO


Cantídio de Moura Campos 


Cantidio Moura Campos

Nasceu em Botucatu (SP) em 1889. Formou-se pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde se tornou professor. Foi diretor da Faculdade de Medicina da USP (1932-1935); Secretário da Educação de São Paulo (1935-1937); vice-reitor da Universidade de São Paulo; membro da Academia de Medicina de São Paulo e da Academia Nacional de Medicina. Sua ligação com a Unicamp originou-se na Universidade de São Paulo, que estava envolvida, juntamente com o governo de São Paulo, na instalação da Faculdade de Medicina de Campinas, criada em 1958. Cantídio foi nomeado para instalar a faculdade, tendo sido seu diretor pro-tempore. Entretanto, nesse período não foram providos os recursos necessários para a instalação. Em 1961 o professor integra o Grupo de Trabalho, constituído pelo reitor da Universidade de São Paulo, Antonio Barros de Ulhôa Cintra, para estudar e propor um núcleo universitário em Campinas. O projeto elaborado pelo grupo resultou na Lei 7655 de 1962, que criou a Universidade de Campinas e integrou a Faculdade de Medicina de Campinas. Como reitor, tomou as primeiras medidas para a instalação da universidade e de sua primeira unidade, a Faculdade de Medicina de Campinas, como contratações e primeiro vestibular. 

 


Mário Degni 


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Nasceu em Santo André (SP) em 1911. Doutorou-se pela Faculdade de Medicina da USP em 1937, onde realizou sua livre docência em técnica cirúrgica e cirurgia experimental. Foi membro da Comissão Científica da Associação Paulista de Medicina no período de 1953 a 1954, presidente do II Congresso Latino-Americano de Angiologia em 1954, vice-presidente da Sociedade Internacional Cardiovascular em 1957 e membro do Conselho Consultivo do Instituto Brasileiro em Desenvolvimento e de Pesquisas Hospitalares em 1959. Em 29 de agosto de 1963 foi nomeado reitor da Universidade de Campinas pelo governador Adhemar de Barros, tendo permanecido no cargo até setembro de 1965. Nesse período foi instalada a Faculdade de Medicina e iniciaram-se os estudos para a instalação das novas unidades universitárias.


Comissão Organizadora da Universidade Estadual de Campinas


Comisso Organizadora

Subordinada ao Conselho Estadual de Educação (CEE), a Comissão Organizadora da Universidade Estadual de Campinas foi criada pelo Decreto Estadual 45.220/65, de 09.09.1965, com a finalidade de continuar a implantação da Faculdade de Medicina e de estudar e planejar a instalação das demais unidades integrantes da universidade. Teve como presidente o professor Zeferino Vaz e dela participaram também os professores Paulo Gomes Romeo e Antonio Augusto de Almeida (veja foto), designados pelo Ato de 10.09.1965, assinado pelo então governador do Estado, Adhemar Pereira de Barros. Após o CEE ter aprovado as conclusões do relatório final da Comissão Organizadora e ter baixado a Resolução CEE 46/66, de 19.12.1966, dispondo sobre a instalação e o funcionamento dos Institutos de Biologia, Matemática, Física e Química, suas atividades foram consideradas concluídas, tendo sido extinta pelo Decreto Estadual 47.408/66, de 21.12.1966.

Acesse o Relatório de Gestão (1965-1966) – Comissão Organizadora


Zeferino Vaz 


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Zeferino Vaz (ZV), nasceu em São Paulo (SP) em 1908. Graduou-se e concluiu o doutorado em Medicina pela Universidade de São Paulo (USP),  em 1932; Especializou-se em Parasitologia e Doenças Parasitárias, Biologia Geral e Genética e Zoologia Geral. Foi professor na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo. Foi também Secretário de Estado da Saúde Pública e Assistência Social (1963), diretor fundador da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (1951-1964), primeiro presidente do Conselho Estadual de Educação do Estado de São Paulo (1964-1965) e reitor da Universidade de Brasília (1964-1965). Em 1965 foi designado presidente da Comissão Organizadora da Universidade de Campinas, tendo assumido em 21 de dezembro de 1966 sua Reitoria, posto em que permaneceu até 1978, quando se aposentou compulsoriamente aos 70 anos. Continuou, entretanto, na presidência da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp) até 1981. O período de 12 anos em que esteve à frente da universidade foi considerado como o de sua instalação. Zeferino convidou cientistas brasileiros que atuavam nos Estados Unidos e na Europa e trouxe também professores estrangeiros. Dedicou-se a construir o campus em meio a um terreno com canavial e, em 1968, inaugurou nele o primeiro edifício. Ao final de sua gestão a Unicamp contava com sete institutos, seis faculdades, dois colégios técnicos e dez unidades de serviço; cursos de graduação, de pós-graduação, de especialização e aperfeiçoamento e de extensão. 

Acesse o Relatório de Gestão (1966-1978) - Reitor Zeferino Vaz

Discurso de Posse ZVDiscurso de Zeferino Vaz na posse de Plínio Alves de Moraes

Em 17 de abril de 1978 tomava posse como reitor da Unicamp o professor Plínio Alves de Moraes, da Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP), nomeado pelo então governador de São Paulo, Paulo Egydio Martins. Plínio sucedeu Zeferino Vaz, reitor desde 1966, que se aposentou após completar 70 anos de idade. Ao clicar na imagem ao lado, é possível ouvir o discurso de Zeferino Vaz, na íntegra, durante a cerimônia de posse. Agradecimentos, principais realizações do período de instalação da Unicamp, conceitos e desafios da Universidade marcaram a fala do fundador da instituição. O áudio foi preservado no acervo histórico do AC/SIARQ. 

 


Plínio Alves de Moraes 


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Plínio Alves de Moraes (PAM), nasceu em Piracicaba (SP) em 1916. Formou-se pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte da Universidade de Minas Gerais em 1941. Em 1957 foi admitido como Professor Titular pela então Faculdade de Farmácia e Odontologia de Piracicaba que funcionou como instituto de ensino Isolado até ser incorporada pela Unicamp em 1967. No ano seguinte assumiu a diretoria daquela faculdade e ficou no cargo até 1973, quando foi então designado pelo reitor Zeferino Vaz para substituir o Coordenador Geral da Universidade. Permaneceu nesse cargo até abril de 1978 (a partir de 1975 como titular) quando foi nomeado reitor pelo governador Paulo Egydio Martins. Aposentou-se em 1986 mas permaneceu como assessor técnico-científico junto à Coordenadoria Geral da Universidade até 1988. Foi reitor da Unicamp entre 1978 e 1982 e a sua gestão ocorreu numa época de crise econômica. Em 1981, a Unicamp passou por uma intervenção decretada pelo governo do estado. Nessa mesma gestão a comunidade universitária passou a manifestar sua opinião nas escolhas para a diretoria dos institutos e faculdades. 

Acesse o Relatório de Gestão (1978-1982) - Reitor Plinio Alves de Moraes


José Aristodemo Pinotti 


Jose A Pinotti ASCOM 4227

Nasceu em São Paulo (SP) em 1934. Graduou-se em Medicina pela Universidade de São Paulo, em 1958, onde se especializou em ginecologia e obstetrícia até 1964. Ingressou na Unicamp em 1966, contratado como Instrutor da cadeira de Tocoginecologia da Faculdade de Ciências Médicas até chegar a professor titular em 1980. Foi diretor da FCM e do Centro de Assistência Integral à Saúde da Mulher (Caism) da Unicamp. Implantou numerosos serviços, programas de intervenção e centros de assistência à comunidade em relação à saúde. Foi nomeado para a Reitoria da Unicamp pelo governador Paulo Salim Maluf em decreto publicado no dia 20 de fevereiro de 1982 onde permaneceu até 1986, ano em que se aposentou e assumiu a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo.

Acesse o Relatório de Gestão (1982-1986) - Reitor José Aristodemo Pinotti


Paulo Renato Costa Souza 


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Nasceu em Porto Alegre (RS) em 1945. Formou-se em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1967 e doutorou-se pela Unicamp em 1980. Suas atividades didáticas iniciaram-se em 1969 no Instituto de Planificação Econômica e Social (Ilpes), no Chile, passando depois por muitas outras instituições de ensino nacionais e internacionais. Em 1979 foi contratado pela Unicamp como professor do Instituto de Economia. Foi eleito presidente da Associação dos Docentes da Unicamp (1979-1981) e em 1982 foi designado Assessor de Desenvolvimento Universitário. Chega a ocupar, em 1984, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Em 1986 assumiu a reitoria onde permaneceu por 4 anos. Foi nomeado reitor da Unicamp pelo então governador André Franco Montoro. Sua gestão caracterizou-se por uma forte política de investimento na pesquisa e foi o período em que, conquistada a institucionalidade, chegou-se à autonomia universitária.

Acesse o Relatório de Gestão (1986-1990) - Reitor Paulo Renato Costa Souza


Carlos Alberto Vogt 


Carlos H Brito Cruz

Nasceu na cidade de Sales Oliveira (SP) em 1943. Graduou-se em Letras pela Universidade de São Paulo, fez mestrado em Letras Modernas pela Universidade de Besançon, França. Doutorou-se em Ciências no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp. Em 1986 foi aprovado como Professor Titular no Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp. Foi coordenador do Centro de Linguística Aplicada da Unicamp, chefe do Departamento de Lingüística-IFCH, coordenador associado do Instituto de Estudo da Linguagem (IEL), do qual é um dos fundadores, e coordenador geral da universidade. Possui diversas publicações no campo da teoria semântica do ensaio literário e da poesia. Vinha desempenhando, desde 1986, o cargo de vice-reitor, quando foi escolhido, em consulta à comunidade acadêmica, para exercer o cargo de reitor da Unicamp. Foi nomeado em decreto de 16 de abril de 1990, permanecendo até o fim do mandato em 1994. Após o seu mandato, continua a atuar na universidade como coordenador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor) e presidente do Conselho do IdEA (Instituto de Estudos Avançados) da Unicamp.

Acesse o Relatório de Gestão (1990-1994) - Reitor Carlos Alberto Vogt


José Martins Filho 


Jos Martins Filho AIRG9607

Nasceu em Santos-SP em 1943. Graduou-se em Medicina pela Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, especializando-se em Pediatria e doutorou-se pela Unicamp em 1972. Tornou-se professor na Faculdade de Ciências Médicas em 1976, onde assumiu sucessivas responsabilidades administrativas: chefe de Departamento, presidente da Comissão de Pós-Graduação em Pediatria, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Clínicas, vice-diretor e depois diretor da faculdade. É pesquisador na área de nutrição infantil e atua como consultor de instituições governamentais nacionais e internacionais. Em 1990 tornou-se vice-reitor e coordenador geral da universidade. Em 1994, foi o indicado na lista tríplice elaborada pelo Conselho Universitário e enviada ao governador do Estado, Luiz Antônio Fleury Filho, que o nomeou reitor da Unicamp em 15 de abril de 1994, concluindo a sua gestão em 1998. Elaborou um plano de ação para o aprimoramento dos cursos de graduação e tomou medidas para melhorar o ambiente das salas de aula, equipamentos e a valorização dos docentes. 

Acesse o Relatório do Biênio   (1994-1996) - Reitor José Martins Filho


Hermano Medeiros Ferreira de Tavares 


Hermano tTavares

Nasceu em Patos (PB) em 1941. Graduou-se em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica em São José dos Campos, em 1964. Trabalhou nas Universidades Federais da Paraíba e de Pernambuco, no ITA - e na Escola de Engenharia de São Carlos (USP- Universidade de São Paulo). Sua produção acadêmica inclui participação em várias publicações didáticas e científicas em revistas nacionais e internacionais, livros, trabalhos de engenharia, orientações de teses, além de participação em conferências e congressos. Em 1998, foi indicado na lista tríplice elaborada pelo conselho universitário e enviada ao Governador Mário Covas, que o nomeou reitor da Unicamp. Teve como tema de campanha e gestão a valorização da atividade acadêmica referente ao ensino, pesquisa e extensão, bem como a defesa da universidade pública e gratuita, com o estímulo à participação de toda a comunidade acadêmica. Sua gestão foi concluída em 2002.

Acesse o Relatório de Gestão (1998-2002) - Reitor Hermano de Medeiros Ferreira Tavares


Carlos Henrique de Brito Cruz 


Carlos H Brito Cruz

Nasceu no Rio de Janeiro em 1956. Cursou Engenharia Eletrônica no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica - graduou-se em 1978). Obteve os títulos de Mestre em Ciências (1980) e Doutor em Ciências (1983) no Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp. Tornou-se professor desse instituto em 1982, unidade que dirigiu de 1991 a1994 e 1998 a 2002. Em Setembro de 1996 foi nomeado Presidente da Fapesp e reconduzido a esta posição sucessivamente em 1998 e 2000. Foi Reitor da Unicamp, de 2002 a  2005, antecipando a sua saída para assumir  o cargo de diretor-científico da Fapesp. Sua área de pesquisa é o estudo de Fenômenos Ultrarápidos, aplicado ao estudo de materiais, principalmente para telecomunicações. 

Acesse o Relatório de Gestão (2002-2005) - Reitor Carlos Henrique de Brito Cruz


José Tadeu Jorge 


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Natural de Santa Adélia (SP), graduou-se em Engenharia de Alimentos pela Unicamp em 1975. Também fez mestrado e doutorado pela mesma instituição. Concentra suas pesquisas na área de engenharia agrícola, com ênfase em armazenamento de produtos agrícolas. Foi diretor associado da Faculdade de Engenharia Agrícola de 1985 a 1987 e assumiu a direção geral da unidade entre 1987-1991 e 1999-2002. Ainda na década de 90 foi diretor executivo da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp, Chefe de Gabinete do Reitor e Pró-Reitor de Desenvolvimento Universitário. De 2002 a 2005, foi coordenador geral da Universidade. Tadeu Jorge foi reitor da Unicamp por duas gestões: entre 2005 e 2009 e de 2013 a 2017. 

Acesse o Relatório de Gestão (2005-2009) e (2013-2017) - Reitor José Tadeu Jorge


Fernando Ferreira Costa 


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Possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto, em 1974, mestrado e doutorado em Clínica Médica pela mesma instituição. Dedicou anos de trabalho ao Hemocentro da Unicamp, onde foi diretor por dois mandatos. Montou o Serviço de Hematologia em 1980. Fez então estágio de pós-doutorado no período 1987 a 1989 na Yale School of Medicine, Yale University (EUA), onde participou de pesquisas envolvendo alterações moleculares em doenças hereditárias dos glóbulos vermelhos. Coordenou o Laboratório de Biologia Molecular e de Hemoglobinopatia de 1990 a 1992. Foi também diretor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) entre 1994 e 1998. Foi reitor da Unicamp de 2009 a 2013. É Membro da Academia Brasileira de Ciências e recebeu a Ordem Nacional do Mérito Científico - Classe Comendador em 2008. 

Acesse o Relatório de Gestão (2009-2013) - Reitor Fernando Ferreira Costa 


Marcelo Knobel 


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Concluiu a Graduação em Fisica na Unicamp em 1989. Fez pós-doutorado entre 1993 e 1994 e obteve a Livre-docência, em 2000. Na Unicamp iniciou o seu vínculo profissional como professor em 1994. Realiza pesquisas na área de magnetismo e materiais magnéticos, e dedica-se também à divulgação da ciência e da tecnologia, percepção pública da ciência e à Educação Superior. Na Unicamp, foi coordenador do Laboratório de Materiais e Baixas Temperaturas entre 1999 e 2009, coordenador Associado e coordenador de Graduação do IFGW, entre 2000 e 2002, coordenador do NUDECRI de 2002 a 2006. Foi pró-reitor de graduação de 2009 a 2013, sendo o responsável pela implantação do Programa Interdisciplinar de Educação Superior (PROFIS). Foi o primeiro Diretor do Museu Exploratório de Ciências de 2006 a 2008. Foi Diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) de 08/2015 a 11/2016. Recebeu o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico Zeferino Vaz da UNICAMP em 2004. Recebeu o Young Scientist Prize da TWAS-ROLAC foi laureado Comendador da Ordem do Mérito Científico pela Presidência da República. Reitor da Unicamp entre 2017 e 2021.

Acesse Relatório de Gestão (2017 - 2021) - Marcelo Knobel


História do LOGOTIPO da Unicamp


Idealizado pelo professor Zeferino Vaz e criado pelo artista plástico Max Schiefer e pelo arquiteto João Carlos Bross, na década de 1970, o logotipo foi desenhado a partir do Plano Diretor da Unicamp.  A bola branca, dentro das 13 listras que representam a bandeira paulista, é o símbolo da unidade, ponto de encontro de pessoal e do conhecimento, simbolizado pelas três circunferências vermelhas: Ciências, Exatas e Humanidades. Em conjunto, as três áreas irradiam-se para a coletividade e cumprem as funções da Universidade: Ensino, Pesquisa e Extensão. A imagem integra o Acervo do AC/SIARQ, Fundo Secretaria Geral. 


O Plano Diretor da Unicamp


O primeiro Plano Diretor da Unicamp foi elaborado no fim da década de 1960 pelo arquiteto João Carlos Bross, sob orientação do fundador da Universidade, Zeferino Vaz. O principal objetivo do Plano, nas palavras de Bross, foi estabelecer um traçado físico e urbanístico que “representasse o melhor relacionamento possível entre o conceito e filosofia da Universidade, seus objetivos acadêmicos e de pesquisa”. O campus teria “uma grande praça, locada como área externa de convívio, e a partir dela estariam as áreas circundantes e ruas radiais”, com faculdades e institutos das áreas de ciências exatas, biológicas e humanidades. Esses setores teriam ligações a outros espaços de vivência e ao complexo hospitalar. A relação entre a área territorial e ocupada pelos edifícios foi analisada, a fim de se constituir um espaço urbanístico aberto. A trama viária foi implantada contando com circulação de pedestres, veículos e áreas de estacionamento. Também foram consideradas questões como topografia do terreno, projeto hidráulico, elétrico, coleta sanitária, telecomunicações e transporte. O Plano inicial passou por diversas alterações e adaptações ao longo do desenvolvimento da Universidade.

 


DEPOIMENTOS de docentes sobre a Instalação da Unicamp

Transcrição de entrevistas captadas em áudio, realizadas com docentes que participaram da instalação da Unicamp.


 

Zeferino Vaz

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Ouça um trecho do depoimento de Zeferino Vaz sobre a fundação da Unicamp

Veja a transcrição completa.

 

Giuseppe Cilentoimage14

Ouça um trecho do depoimento sobre a criação do Instituto de Química da Unicamp e relação com
Zeferino Vaz

Veja a transcrição completa.

 

Luiz Sérgio Leonardiimage17 

Ouça um trecho do depoimento sobre os primórdios do curso de medicina na Unicamp

Veja a transcrição completa.

 

Walter August Hadler
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 Ouça um trecho do depoimento sobre as diversas comissões na criação da Universidade

Veja a transcrição completa.

 

 

Wilson Cano
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Ouça um trecho do depoimento sobre a criação da área de humanidades na Unicamp

Veja transcrição completa.

 

Rubens Murillo Marques

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Ouça um trecho do depoimento sobre a criação dos cursos de estatística e computação na Unicamp

Veja a transcrição completa.

 


VÍDEOS
Confira alguns vídeos sobre a história da Unicamp: 


 

Zeferino Vaz – Programa Perfil do Educador

 

 

Zeferino Vaz participa do programa Vox Populi

 

Lançamento da Pedra Fundamental da Unicamp (Acervo Arquivo Nacional)

 

“A história da Unicamp” (TV Cultura e Univesp TV) 

 

 

Saiba mais sobre a história da Unicamp em nosso ACERVO HISTÓRICO.