A trajetória de Rubens Borba de Moraes (1899-1986), bibliófilo brasileiro com expressiva participação na política cultural brasileira e na área de Biblioteconomia, é revisitada por meio da exposição “Rubens Borba de Moraes: um protagonista invisível", realizada pela Pró-reitoria de Extensão Universitária e Cultura (PROEC) e pela Coordenadoria Geral de Bibliotecas (CGB), ambos órgãos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em parceria com diversas instituições. A mostra é itinerante e entre 12 de março e 29 de junho está aberta ao público no salão de exposições da BORA - Biblioteca de Obras Raras "Fausto Castilho" , de 2ª a 6ª feira, das 9h às 17h.
Borba, colecionador de obras e livros raros sobre o Brasil, participou das discussões para a criação de um Departamento de Cultura de São Paulo (SP). Áudios, vídeos, textos, ilustrações e fotografias se distribuem em sete seções e ajudam a contar a atuação do bibliotecário no movimento modernista, na institucionalização de bibliotecas no país e na constituição da área de Biblioteconomia como estratégica para a memória cultural nacional. A exposição também traça um panorama sobre sua coleção, com destaque para obras publicadas no século XIX. Também há cartas e documentos de intelectuais com quem Rubens mantinha contato, a exemplo de Sérgio Buarque de Holanda, cujo acervo documental é custodiado pelo Arquivo Central/Siarq-Unicamp. Uma das correspondências trocadas entre eles compõe a exposição. Em 1940, eles dialogaEXPOSIÇÃO ITINERANTE “RUBENS BORBA DE MORAES”vam sobre compra de livros e a possível criação de uma associação paulista para estudos históricos.
