A futura criação de um centro de memória, roda de conversa sobre a história do instituto e homenagem à professora Carol Collins, emérita da Unicamp falecida no último mês, pautaram a primeira edição do MEMORIQ (Encontro de Memória do Instituto de Química da Unicamp), realizado na manhã do dia 20 de outubro.
A fim de estimular reflexões sobre arquivo e memória, Rafaela Basso, diretora de Gestão e Preservação de Documentos e Informação do AC/Siarq, foi convidada para ministrar palestra aos participantes do evento. A proposta foi mostrar as potencialidades da documentação sob a guarda do AC/Siarq para trazer indícios sobre a trajetória do Instituto e também fonte reconstrução da memória da Universidade. “O Instituto de Química é emblemático, como ambiente privilegiado de produção de conhecimento científico. A iniciativa de criar um espaço de preservação e difusão das produções de ciência está alinhada à garantia de manutenção da autonomia das universidades públicas”, afirmou Rafaela, durante sua conferência. Em sua fala, a historiadora falou sobre os fundos institucionais e pessoais que compõem o acervo documental da Unicamp, como fontes de pesquisa sobre a trajetória da instituição e de profissionais que dela fazem ou fizeram parte.
No âmbito da memória, entendida como uma construção social, o AC/Siarq conta com uma série de documentos que permitem seu estudo, desde memoriais preservados nos processos de vida funcional até os próprios depoimentos gravados por docentes e pesquisadores que fizeram parte da história da instituição. Tais documentos, mais do que trazer indícios sobre a história da química, permitem falar sobre a própria institucionalização da área no Brasil.
